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REDES SOCIAS: IMPLICAÇÕES NA FAMÍLIA, ESCOLA E SOCIEDADE

 

A INOVAÇÃO TECNOLÓGICA desafia a MUDANÇA DE CULTURA no ambiente Educacional, familiar e social!

 As redes sociais trazem impactos na vida pessoal e perpetua diferentes olhares sobre a personalidade de cada indivíduo.

Os jovens de hoje, a geração Z, demonstram características peculiares, que os levam a tornar-se autodidatas (aprendem sozinhos) e Multi-taskers (fazem várias tarefas ao mesmo tempo), a ter mais facilidade com idiomas, mas o imediatismo da tecnologia os tornam impacientes e dispersos, e informais nas relações, nas aprendizagens, no cotidiano. Também os tornam suscetíveis ao plágio e à pirataria.

Cabe à ESCOLA e à FAMÍLIA, ensinar o jovem a usar a tecnologia de forma ética, segura e legal, e principalmente, a exercer de forma adequada a liberdade de expressão e orientá-los sob a ótica do excesso/acesso a informação.

Isto porque, tudo o que se fizer ou disser no computador, celular, fica registrado no endereço IP. As máquinas são testemunhas, hoje em dia a informação tem muito valor, mas também serve de prova com mais ênfase do que o papel escrito.

... Devemos educar e participar da vida digital do jovem!

A INTERNET trouxe a rua para dentro de casa e da escola! Não existem mais muros!  Devemos estar atentos!

O maior risco é o comportamental, e por isto, OS PAIS DEVEM acompanhar os conteúdos e interações dos filhos na internet. Isto porque, “Os pais são responsáveis pelos filhos”, diz o Art. 933, I do Código Civil, lembrando que, a maioria das Redes Sociais, exige a idade mínima de 14 anos para o cadastro.

Em nossa educação, recebíamos conselhos do tipo “Não abra a porta para estranhos”, “Não pegue carona com estranhos”, “Não faça justiça com as próprias mãos”... Para educar para a tecnologia, devemos instruir: “Não abra e-mail de estranhos”, “Cuidado com estranhos do outro lado da tela”, “Não faça justiça com o próprio mouse”.

A orientação “Não pegue coisas que não são suas” remete-se hoje, a “não copie e cole”, pois as informações da internet são apenas um dos recursos, mas que o aluno pode apropriar-se se citar a fonte, ou ler, interpretar e escrever com suas próprias palavras, caso contrário, estará cometendo plágio, que é crime.

A liberdade de expressão exige responsabilidade, e por isso, é imprescindível que tenham ciência, de que existe uma lei para o direto de imagens (Art. 5º. Inciso X da CF/88), bem como foi aprovado um projeto de lei que criminaliza o cyberbullying e o stalking.

Vejamos:

cyberbullying é “intimidar, constranger, ameaçar, assediar sexualmente, ofender, castigar, agredir ou segregar” crianças e adolescentes. (quatro anos de prisão)

stalkear seria “perseguição obsessiva de outra pessoa ameaçando sua integridade física ou psicológica ou ainda invadindo ou perturbando sua privacidade”.  (7 anos de prisão)

Sendo assim, a distinção do que é BRINCADEIRA e do que é BULLYING, deve haver. Precisamos orientar nossos jovens para evitar incidentes.

Desde o download de arquivos, que pode provocar danos ao computador, invasão de hackers, quanto a postagem de dados pessoais que facilitam a atividade de sequestradores, ladrões, pedófilos, são feitos de maneira inconsciente, pois “Clickou, Aceitou, não leu, problema seu!”. Esses programas instalam janelas de publicidade, novas páginas de acesso à internet e compartilham conteúdos que você leu, curtiu...

É preciso ter discernimento da exposição à mídia, também pelo fato de que nossa imagem como ser humano, está sendo interpretada por conhecidos/desconhecidos, e pode incidir na forma como nos veem, e ser vexatórios para sua reputação.

 

Esta temática está sendo trabalhada pela Orientação Educacional em turmas de 5º Ano ao Ensino Médio, com o objetivo de Orientar os alunos sobre a utilização das Redes Sociais e sua repercussão na vida familiar, pessoal e escolar.