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Mensagem do Pastor Luciano Miranda Martins - 30/05/2016

Faça o que eu faço

 

"Faça o que eu digo, não faça o que eu faço!" Essa expressão nos confronta com uma péssima característica humana: a incoerência. Por traz dela está a triste verdade de que o que dizemos ou queremos, nem sempre é o que fazemos. Que tal refrescar nossa memória e nos perguntarmos: Quem de nós já não prometeu iniciar aquela dieta na segunda-feira? Já decidiu juntar dinheiro para comprar algo? Já fez promessas no ano novo? O quê? O que aconteceu que a vontade ficou apenas na vontade?

Se nós não conseguimos fazer o que deveríamos, em Jesus conseguimos ver exemplo de alguém que conseguia conciliar o que desejava com o que fazia. Ele era perfeito. Seguindo o exemplo do mestre, a primeira coisa que precisamos fazer é buscar uma coerência entre o que se é e o que se aparenta ser. Jesus diz: “Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus?" (Mateus 12.34). Aqui Ele está dirigindo-se aos fariseus, que eram os religiosos do seu tempo que estavam mais preocupados em manter a lei, em dar o exemplo para outros religiosos do que de fato com as pessoas. Os fariseus eram os que jejuavam e faziam questão de mostrar o rosto abatido para mostrarem-se mais religiosos. Os fariseus eram aqueles que gostavam de orar em público, nas praças e sinagogas para que todos vissem. Aos fariseus Jesus chama de hipócritas. Não sei se você sabe, mas a etimologia da palavra hipócrita é ator. Muitos cristãos são atores, encenando uma falsa espiritualidade e devoção a Deus.

A única maneira para nos livrarmos dessa tendência de sermos “hipócritas” é deixar que Jesus transforme nossa vida, nosso caráter, nossa forma de pensar. Tem gente que fica a vida inteira atrás de Jesus, não sai da igreja, mas não se deixa ser curado, transformado por Ele, e sabem por quê? Por que essa gente acha que o problema só está nos outros. A verdade é que hoje muitos cristãos precisam novamente ser sarados, transformados por Jesus. A coisa mais triste que pode acontecer a uma pessoa é ela achar que não precisa de mudança, ser transformada, que vai morrer assim do jeito que é. É a síndrome da Gabriela: "Eu nasci assim, eu cresci assim, e sou mesmo assim, vou ser sempre assim: Gabriela, sempre Gabriela!" Será que você também pensa assim?

O evangelho de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo nos chama à uma mudança de pensamento (metanóia). Ele nos desafia à uma vida de coerência entre o que queremos e o que, de fato, somos. Precisamos trabalhar constantemente o que somos, lapidar nosso caráter a imagem de Jesus. Mais, ainda assim, não será o fim das transformações. Pois, a transformação de uma vida, dura uma vida. Termino com as palavras de Martin Luther King: “Nós não somos o que gostaríamos de ser. Nós não somos o que ainda iremos ser. Mas, graças a Deus, Não somos mais quem nós éramos”. Pense nisso!

 

Tenha uma ótima e abençoada semana!

 

Pastor Luciano Miranda Martins – 30.05.2016

 

Pastor Escolar no CEAP – Ijuí/RS.